quinta-feira, 13 de setembro de 2012

A Cidade

 
 
"(...)Mas, é Inglaterra e estou a adorar cada quilómetro.(...)"
 

"(...) Com os seus arcos por baixo, conduzindo até ao rio. E nesta hora, às seis e trinta, surge o primeiro anoitecer e Londres, com a sua luz suave, apresenta-se no seu melhor.
Consigo compreender por que razão é que Whistler era tão louco por ela. A sua luz é perfeita, tão bela e suave. Talvez existam aqueles que se queixam que a iluminação é fraca e que gostassem de instalar muitas lâmpadas eléctricas modernas para remediar o efeito, mas eu prefiro Londres tal como é. Não pintem a flor."(...)
 
(Charlie Chaplin in A Minha Viagem Pela Europa)
 
Sophia

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Lisboa Revisitada V: Bulício ao Lusco-Fusco

Estação do Rossio, Lisboa
No fim da tarde, início da noite, de um dia de semana. No bulício dormente do lusco-fusco, das últimas horas até que tudo recomece no movimento confuso, irrequieto e barulhento, vivo e assíduo como as paredes calvas, frias, elaboradas, seguras da fachada que o contempla e acolhe.

"Hei-de mandar arrastar com muito orgulho,
Pelo pequeno avião da propaganda
E no céu inocente de Lisboa,
Um dos meus versos, um dos meus
Mais sonoros e compridos versos:

E será um verso de amor..."
(Poesia e Propaganda, Alexandre O'Neill)
Sophia

sábado, 29 de maio de 2010

Espírito livre!

Voam, livres, sem preocupações compradas, com um único objectivo. A sua existência é simples e básica. As necessidades que a si impõem são básicas, essenciais. São essas, as suas parcas prioridades, que as tornam tão livres. Não se vergam a amarras de necessidades que não têm. São livres! Livres porque esse é o seu único compromisso, viverem, livres.
Como as admiro, respeito e compreendo. Como vejo tantos a empenharem-se em tão grandes tarefas, vãs prioridades. Como vejo tão poucos a esforçarem-se por cumprir a si próprios o dever de serem simples, essenciais, ..., puramente livres e felizes. Como vejo tantos a não perceberem o que há de básico e de livre nas necessidades de outros, que a seus olhos se revestem de metas e interesses que apenas existem nas suas mentes que não querem ver, que não se cumprem.
Sophia

quinta-feira, 20 de maio de 2010

É isto!

"Eu juro, por Apolo, médico, por Esculápio, Higeia e Panaceia, e tomo por testemunhas todos os deuses e todas as deusas, cumprir, segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue: (...) Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém. A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda. Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva. Conservarei imaculada minha vida e minha arte. (...) Em toda a casa, aí entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de todo o dano voluntário e de toda a sedução sobretudo longe dos prazeres do amor, com as mulheres ou com os homens livres ou escravizados. Àquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto." (...)

Hipócrates

Sophia


sábado, 27 de fevereiro de 2010

Luz

It sounded like this!
Em completa oposição ao nublado confundente e nostálgico, a luz solarenga avassaladora na colina reflecte uma energia e vitalidade enraizadas e apaziguadoras, totalmente envolventes e penetrantes.
Sophia

domingo, 24 de janeiro de 2010

Nublado

Tons cinza carregados pela chuva fresca nos meados de um Setembro qualquer, que contraria o teu peso habitual de tremendo calor! O que me pesa também no espírito, um tom nublado de não saber o que me reservas, que papel ocupas na minha peça, que traduzem essas pedras sob essa luz diferente. Não sei como te considere. Mais branda ou mais austera, mais imponente e fria sob essas nuvens... Mais cinzenta, mais triste... ou, mais bela!?
Sophia

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Liberdade

Entre um marasmo, quase comatoso, conspurcador de um bulício alegre e vivo de tempos passados e uma tranquilidade ensombrada pelas novas realidades. Entre uma familiaridade natural, visceral, invencível e um fosso enublado de desconhecido, de vazio...
Que terás tu ainda para oferecer!?...
Sophia